sábado, 11 de fevereiro de 2012

Melancolia



O relógio bateu meia-noite. Vinte e quatro horas se passaram. Um novo dia se anuncia. E ela. Ela continua deitada. Ela. Ela não vê diferença entre dia e noite. Meia noite e meio dia. Dormir ou acordar. Acordada ela parece dormir. Um sono estático. Hirto. Morto. Morto. Morto como seu olhar. Ela escuta, mas não ouve. Ela enxerga, mas não vê. Ela fala e não compreende. Ela vive... Vive... Vive e morre. Ela, foi feliz feito criança em dia de sol. Ela, já foi triste como dia nublado. Ela, já foi amarga feito café sem açúcar. E hoje?Hoje ela é espírito, só que sem vida. É como ser jogada em um poço de espinhos e não sentir ser espetado. É como passar pela multidão e não ser notado. Não importa se é feriado ou dia útil. Dia de sol ou dia chuva. Entorpecida. Inerte. Imóvel. Apática.De olhos vidrados e coração pulsando. Ela morreu por dentro e espera a hora de morrer por fora. MELANCOLIA. Não, não, não despertou.  

Um comentário:

  1. Você sabe que eu adoro seus textos, eles têm a simplicidade de nos surpreender! Parabéns! "MINHA FUTURA JORNALISTA!" KKKKKK- :B

    Ah, têm SELO pra você lá no meu blog! :3

    http://cinco-datarde.blogspot.com/

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